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Como enfrentar a síndrome do impostor? Saiba Mais!

Eu sou uma fraude, serei descoberta! Esse pensamento lhe parece familiar? A Síndrome do Impostor é um fenômeno muito comum no mundo contemporâneo, uma incapacidade de reconhecer o próprio sucesso. Essa sensação constante de não merecer o êxito conquistado, surge ao longo da vida, acionada, especialmente no campo profissional. 

 

Essa rotulação de incapacidade sobre as próprias habilidades e esforços desencadeia paralisações psicológicas que fogem da realidade, elevando a ansiedade, o estresse e a falta de confiança. Sendo assim, os supostos “impostores”, vivem em um estado de alerta constante, sob o medo incessante de serem descobertos e esperando sempre pelos piores desfechos.

 

Dessa forma, o reflexo no espelho se torna difícil de ser encarado, por conta da visão destorcida gerada pela Síndrome do Impostor — fenômeno consagrado pelo senso comum, pois não existe um diagnóstico na ciência. Com isso, a sensação de ser desmascarado torna-se presente na rotina diária de muitas pessoas, que vivem com o medo de não serem boas o suficiente. 

 

Essa síndrome é um obstáculo em diversas áreas da vida, que atrapalha o crescimento pessoal e autoconhecimento. Por isso, é vista pela Psicologia com atenção, por ser tratar de ser fundamental fornecer assistência qualificada para os indivíduos que estão lutando contra esse fenômeno. 

 

Pensando nisso, nós da Ressignificar Psicologia, destacamos algumas orientações que servirão para o enfrentamento da sensação de ser um “impostor” em sua própria vida. Continue a leitura para saber mais. 

 

O que é síndrome do impostor?

A Síndrome do Impostor é estudada desde 1970, quando as pesquisadoras Suzanne Imes e Pauline Clance publicaram o primeiro artigo que utiliza o termo impostora para falar sobre as características desta síndrome. O estudo foi desenvolvido na Universidade do Estado da Geórgia e teve como base a análise de 150 mulheres, consideradas bem-sucedidas na época. 

 

Durante a pesquisa foi constatado que as mulheres que se sentiam impostoras, acreditavam não ser boas o suficiente para o desempenho de suas atividades e que apenas estavam enganando todos ao seu redor. Vale salientar que todas as mulheres que participaram do estudo possuíam grandes títulos acadêmicos, trabalhavam em cargos de liderança ou eram estudantes universitárias com histórico escolar impecável. 

 

O mesmo estudo, The Imposter Phenomenon in High Achieving Women: Dynamics and Therapeutic Intervention, destaca ainda que, essas pessoas não experimentam do sentimento de sucesso. Por isso, acabam encontrando inúmeros meios para negar a existência de sua própria capacidade e inteligência. 

 

Outros estudos referentes a esse problema foram desenvolvidos ao longo dos anos, e, atualmente, estima-se que cerca de 70% da população mundial relata vivenciar sintomas da síndrome. Desse percentual, destacam-se as mulheres como as que mais sofrem com as sensações de insegurança e incapacidade. 

 

Essas métricas conseguem revelar o histórico machista de nossa sociedade, que impunha sobre as mulheres apenas os deveres do lar como apropriados para seu gênero. Dessa forma, o poderio de atividades de autoridade e relevância acabam sendo vistas como algo que não lhe são devidos. 

 

Esse reflexo é visto explicitamente em diversos segmentos do mercado, comandados majoritariamente por homens. Além disso, é possível explicar o desenvolvimento da síndrome até mesmo por meio da taxação de salários entre homens e mulheres, evidenciando retribuições salariais mais altas para os homens, que decorre da desvalorização mascarada da sociedade quanto aos esforços femininos. 

 

Mas para além da busca pela equidade de gênero, queremos destacar que a Síndrome do Impostor, acometendo homens ou mulheres, deve ser enfrentada e tratada de maneira célere, a fim de que seja possível reduzir os danos causados por essa problemática. 

 

Para isso, destacamos a seguir alguns dos sintomas pertinentes a essa síndrome, com o propósito de gerar uma consciência mais ampliada sobre os prejuízos causados pela mesma. Prossiga a leitura e descubra. 

 

Sintomas da síndrome do impostor

Alguns comportamentos disfuncionais podem indicar o desenvolvimento da Síndrome do Impostor, por isso, abaixo destacamos algumas atitudes que devem ser vistas como um sinal de alerta para o problema, confira. 

 

Autossabotagem 

A autossabotagem é caracterizada por um conjunto de atitudes criadas para gerar empecilhos sobre situações as quais o indivíduo não quer vivenciar, consciente ou inconscientemente. Com isso, diversos objetivos deixam de ser alcançados por ansiedade ou medo.

 

Medo de assumir posições de autoridade

O sentimento de não merecer nada se perdura para a área profissional, quando é ofertado ao indivíduo um cargo de maior autoridade. Essa angústia desencadeia diversos traumas emocionais e problemas sérios de saúde. 

 

Pavor excessivo em ser “desmascarado”

A aflição constante de estar vivendo uma história falsa motiva medos que vão além da realidade, provocando situações de extremo pânico para quem vivencia. Dessa forma, o indivíduo acaba por se tornar uma vítima de seus próprios pensamentos.

 

Costume de sempre se comparar

Além dos sintomas que citamos acima, a pessoa com síndrome do impostor desenvolve também o costume de sempre se comparar com outras pessoas, mesmo quando as realidades de vida são completamente diferentes. Assim, a comparação torna-se mais um artifício para desqualificar a própria evolução pessoal.

 

Procrastinação

Outro sintoma bastante comum, que denota a síndrome do impostor, é a procrastinação. A protelação da realização de qualquer atividade ocorre com maior frequência quando não se acredita no próprio potencial. 

 

Além dos sintomas citados, o medo de receber críticas e o abandono de tarefas podem revelar esta síndrome, sendo fundamental o acompanhamento com um profissional da área de psicologia para detectar precocemente o problema. 

 

Mas afinal, como vencer a síndrome do impostor?

A síndrome do impostor gera diversos distúrbios emocionais que quando não tratados decorrem em problemas sérios de saúde, algumas figuras notórias da nossa sociedade já declaram as implicações do problema em suas vidas. Assim como foi declarado pela ex-primeira dama dos Estados Unidos. 

 

Michelle Obama, foi a única primeira dama negra da história e já relatou em algumas entrevistas o peso que carrega por toda a insegurança que sentia e ainda sente. A ex-primeira dama destaca em seus relatos que ainda sente a síndrome do impostor, acrescentando que nunca vai embora. 

 

“Não vai embora aquela sensação de que você não deveria me levar tão a sério. O que eu sei? Compartilho isso com você porque todos temos dúvidas sobre nossas habilidades, sobre nosso poder e o que é esse poder.” Relata a Sra. Obama. 

 

A figura de Michelle serve de inspiração para mulheres no mundo inteiro e, mesmo assim, a Sra. Obama ainda convive com a aflição de não se sentir boa o suficiente. Por isso, não importa o qual bem-sucedida o indivíduo seja, sempre questionará o seu merecimento frente ao sucesso. 

 

Por isso, é importante se atentar aos primeiros sinais da síndrome a fim de que seja possível vencê-la assertivamente. Pensando nisso, destacamos algumas instruções que poderão ser de grande valia para combater a síndrome do impostor.

 

1. Compartilhe suas inseguranças

A vida é feita de altos e baixos e, por isso, nem sempre nossas expectativas são condizentes com o momento que estamos vivendo, gerando assim, diversas inseguranças com o futuro. Essas inquietações geram frustrações, que quando combinadas às incertezas do nosso próprio merecimento resultam em graves prejuízos à saúde mental. 

 

Dessa forma, para vencer a síndrome do impostor torna-se necessário, primeiramente, compartilhar todas essas inseguranças com pessoas de confiança, que sejam um porto seguro em nossa caminhada. Uma rede de apoio bem consolidada e profissionais especializados são fundamentais durante todo o processo de enfrentamento da síndrome.
 

2. Não alimente pensamentos autossabotadores

Identificou os sintomas que indicam a síndrome, o próximo passo a se tornar refere-se a atentar-se com os pensamentos autossabotadores. Quando não estamos em harmonia com a perspectiva real das situações, criamos problemas e empecilhos para a realização de atividades. Por isso, ao primeiro sinal de meditações tóxicas, lute para não os alimentar com inseguranças e ansiedades. 

 

Os pensamentos autossabotadores nos paralisam e atrapalham nossa evolução pessoal, sendo assim, se mantenha em vigília contra essas reflexões nada saudáveis. Direcione seus pensamentos para tudo aquilo que te tranquiliza e te leva a um estado de espírito mais feliz.
 

3. Evite comparações desnecessárias

Um dos principais sintomas que denotam a síndrome do impostor é a comparação excessiva com todos ao nosso redor e, até mesmo, com pessoas que fogem completamente da nossa realidade. Por isso, evite se comparar com outras pessoas e foque no seu cenário atual para evoluir da sua maneira. 

 

As comparações desnecessárias possuem impacto negativo em nossa autoestima e nos tiram a coragem para cumprir nossas realizações pessoais. Por esse motivo, foque em si e compreenda que a jornada de cada um é única e especial. 

 

Quando focamos mais em nossa própria experiência de vida, compreendemos os desafios rotineiros apenas como obstáculos em nossa escala de evolução pessoal. Com isso deixamos de vê-los como grandes fantasmas que surgem para nos amedrontar. 

 

4. Comemore as pequenas vitórias

Ainda visando vencer a síndrome do impostor, lembre-se de comemorar todas as pequenas vitórias do seu dia a dia. Quando passamos a agradecer e vibrar com nossas próprias conquistas, geramos e alimentamos nosso sentimento de merecimento, com isso, passamos a entender melhor nosso lugar e poder na vida. 

 

Sendo assim, comemorar as pequenas vitórias forma uma base sólida para que futuramente consigamos também comemorar nossas grandes conquistas. À vista disso, estaremos cada vez mais cientes de nossas forças e fragilidades reais, exercendo com plenitude nosso autoconhecimento durante nossa jornada de vida.

 

5. Ressignifique seu caminho

Para vencer de vez a síndrome do impostor, foque em ressignificar seu próprio caminho e direcione o seu olhar para todas as coisas boas da vida, as quais devem estar encobertas por uma série de incertezas e inseguranças. Com isso, dê um novo significado a tudo que lhe aflige e viva plenamente sua experiência de vida.

 

Ressignificar nem sempre é fácil, muito pelo contrário, por isso, conte com a assistência de uma rede de apoio de confiança e profissionais que te auxiliem de maneira humanizada em sua jornada. Alimente emoções positivas e busque encontrar uma nova perspectiva de visão sobre tudo o que está ao seu redor. 

 

Enfrente a síndrome do impostor e dê novo sentido a vida

A vida nunca é linear, ela é cheia de curvas e em muitos momentos nos vemos atolados de problemas e dificuldades, suficientes para promover a distorção da nossa visão de realidade e merecimento. Com isso, nosso emocional pode sofrer desgaste e problemas psicológicos são gerados, decorrendo até mesmo em problemas de saúde física. 

 

Por isso, é tão importante contar com profissionais que estimulem nossa jornada de evolução de maneira simples e acolhedora. E assim são os psicólogos da Clínica Ressignificar Psicologia em Brasília. 

 

Nossa equipe te atende e caminha com você, para te pro​porcionar uma perspectiva ampliada sobre tudo a sua volta. Te ajudamos a elevar o seu autoconhecimento para você conseguir lidar de maneira saudável com todas as adversidades da vida saudavelmente. 

 

Na clínica Ressignificar Psicologia tem o tratamento certo para você vencer a síndrome do impostor. Além disso, prestamos a assistência profissional para todas as outras questões que afligem a sua saúde mental. 

 

Te ajudamos a lidar com os altos e baixos da vida prestando a assistência necessária para você enfrentar os momentos mais difíceis da vida. Sendo assim, não hesite em entrar em contato caso necessite de auxílio profissional. 

 

Lembre-se, o diálogo é o caminho para ressignificar. Fale conosco!

 

Responsável Técnico

Maria Julia CRP (01/22194)

Manuella CRP (01/21111)

Maria Paula CRP (01/21080)

Atenção: O site da Psicologia Ressignificar não disponibiliza tratamento ou aconselhamento instantâneo para pessoas em crise suicida.

Em caso de crise, ligue 188, para o Centro de Valorização da Vida ou acesse o site www.cvv.org.br.

O atendimento é disponível para todo o território nacional, 24 horas ,durante todos os dias e de forma gratuita.

Em caso de emergência, procure atendimento no hospital mais próximo.

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